quinta-feira, 10 de julho de 2014

ALMOÇO-PALESTRA NO IHGG




 O Instituto Histórico Geográfico e Genealógico de Campinas,

Através de seu Presidente, Dr. Jorge Alves de Lima, tem o prazer de convidar  V.Sa.,  para o almoço palestra, a realizar-se dia  27 de Julho de 2014, às 12:00 hs, na sede do Rotary Clube Internacional, situado na Rua Benjamin Constant, 1704 – Centro, onde o IHGGC homenageará os 120 anos do Vice Consulado Italiano e a comunidade Italiana de Campinas
Programa: Palestra Álvaro Roberto Cotomacci- Vice Cônsul Italiano em Campinas.
Homenagem à nossa confreira Maria Lucia Ricci
Seleção de Músicas Italianas por Alcides Acosta e Vicente Montero..
Adesão: R$ 45,00
Confirmar presença nos telefones:

32558919(com) 32511327 ( res) e 997958027 com Romilda 

terça-feira, 8 de julho de 2014

SEMANA GUILHERME DE ALMEIDA




TRIBUTO A GUILHERME DE ALMEIDA


Canção do expedicionário

Guilherme de Almeida

Você sabe de onde eu venho?
Venho do morro, do engenho,
das selvas, dos cafezais,
da choupana onde um é pouco,
dois é bom, três é demais.


Venho das praias sedosas,
das montanhas alterosas,
do pampa, do seringal,
das margens crespas dos rios,
dos verdes mares bravios,
de minha terra natal.


Por mais terras que eu percorra,
não permita Deus que eu morra
sem que eu volte para lá
sem que leve por divisa
esse "V" que simboliza
a vitória que virá:


Nossa Vitória final,
que é a mira do meu fuzil,
a ração do meu bornal,
a água do meu cantil,
as asas do meu ideal,
a glória do meu Brasil!


Eu venho da minha terra,
da casa branca da serra
e do luar do sertão;
venho da minha Maria
cujo nome principia
na palma da minha mão.


Braços mornos de Moema,
lábios de mel de Iracema
estendidos para mim!
Ó minha terra querida
da Senhora Aparecida
e do Senhor do Bonfim!


Você sabe de onde eu venho?
É de uma pátria que eu tenho
no bojo do meu violão;
que de viver em meu peito
foi até tomando um jeito
de um enorme coração.


Deixei lá atrás meu terreiro
meu limão meu limoeiro,
meu pé de jacarandá,
minha casa pequenina
lá no alto da colina
onde canta o sabiá.


Venho de além desse monte
que ainda azula no horizonte,
onde o nosso amor nasceu;
do rancho que tinha ao lado
um coqueiro que, coitado,
de saudade já morreu.


Venho do verde mais belo,
do mais dourado amarelo,
do azul mais cheio de luz,
cheio de estrelas prateadas
que se ajoelham, deslumbradas,

ACADEMIA CAMPINEIRA DE LETRAS E ARTES - ACLA

terça-feira, 8 de julho de 2014

MEDALHA SAMUEL LISMAN

Nossos parabéns ao Sérgio Galvão Caponi, presidente da Academia Campineira de Letras e Artes, pela homenagem tão merecida que prestou ao jornalista Zeza Amaral e ao pintor Francisco Biojone. O  evento contou com a participação musical da cantora lírica Niza de Castro Tank.  


EM TEMPO, NOSSO ADEUS!


Em pouco tempo perdemos nós, da Academia Campinense de Letras, quatro de nossos mais valiosos membros:



Francisco Isolino Siqueira, advogado, professsor, jornalista. Viveu para servir e para amar. Fez falta na Unicamp e fará falta à nossa Academia. Não obstante seu amor à vida, contou-nos que já havia
distribuído seus bens, inclusive sua biblioteca, em preparação para a despedida. Quando lhe perguntávamos se estava bem, sorridente ele respondia: Claro que estou bem... não estou aqui? Ganhei mais um dia de vida!" 



Conceição Arruda Toledo. Como jornalista, lutou pelo ingresso das mulheres nas academias de letras, daí resultando que a Campinense foi a primeira a admitir em seu quadro efetivo o elemento feminino, antes mesmo que a Academia Brasileira de Letras. Conceição foi a biógrafa de fundadores, patronos e membros da ACL, além de registrar as atas de todas as reuniões. Ninguém dentre nós, nem presidentes ou ex-presidentes, sabia sobre a ACL mais do que ela.


Reverendo Nathanael de Almeida Leitão. Estudou
grego, aramaico, conhecia a fundo a Bíblia em que
apoiou sua vida. Lúcido e com uma memória feno-
menal, escreveu e publicou livros até o final de seus 
dias. Conquistou a todos com seu jeito afável e
humilde. 

Ah, Maria Lúcia! Nunca mais andaremos a pé pela cidade,
você e eu, rindo das mazelas de nossa "juventude". Você 
era tão simples, que nunca cheguei a imaginar o quanto 
você era importante. Adeus, minha amiga querida! Se eu
soubesse, teríamos caminhado mais, mesmo com as nossas 
dores "juvenis".