terça-feira, 13 de agosto de 2013

POLÍCIA FEDERAL E INTERPOL NA BUSCA DOS LIVROS RAROS ROUBADOS DO CCLA

A Polícia Federal de Campinas acionou a Interpol para auxiliar na localização do acervo de livros raros que foram roubados do Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas, no último dia 8. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, mas como se trata de objetos que poderiam atrair receptadores de fora do país, houve a necessidade de intervenção da Polícia Federal. Durante o assalto, cinco criminosos fizeram os funcionários reféns e levaram cerca de 100 obras.
Foi levada pelos bandidos uma coleção de obras francesas de botânica datada do ano de 1.600. Além disso, documentos enviados ao ex-presidente Campos Salles também foram roubados. De acordo com o delegado da Polícia Federal de Campinas, Hermógenes de Freitas Leitão Neto, a quadrilha terá mais dificuldades para levar as obras roubadas para fora do Brasil com a Interpol no caso. Ele afirma que essa medida também garante a devolução do material roubado, caso ele seja encontrado em outro país. O delegado de investigações gerais de Campinas, Carlos Henrique Fernandes, foi procurado para comentar o caso, mas não foi encontrado.

2 comentários:

  1. O CCLA é patrimônio da cultura campineira. Tudo nele é "inestimável" para utilizar uma palavra de seu incansável presidente, engo. Marino Ziggiatti. Mesmo sabendo disso, os poderes constituídos, os intelectuais, professores, consumidores de cultura e de arte, afortunados empresários, famílias de posse tradicionais desta Campinas, pouco ou nada oferecem para sua sobrevivência e manutenção. Não se associam e nem contribuem, como poderiam e deveriam. Uma pena! A sede do CCLA não tem segurança e nem recursos para providenciar algo para sua proteção. Um grande tesouro de conhecimentos totalmente exposto.

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  2. Cide, vivo há mais de quarenta anos em Campinas. Era considerada uma cidade culta quando aqui cheguei. Hoje, que ela é uma cidade universitária, e a gente sabe que uma pequena parte da população
    do mundo tem a chance de chegar aos cursos superiores, justamente
    agora, ela despreza a cultura e até a sua própria história. Envie seu comentário para o Correio do Leitor. É o que faço diante das
    injustiças que me incomodam.

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