Somos uma dupla. Eduardo Florence, trineto de Hercules Florence, é o fotógrafo e divulgador, um guardião da cultura em Campinas. Sou Ana Suzuki, escritora, membro da Academia Campinense de Letras, formatadora e responsável por este blog.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Do baú de Sérgio Caponi
POESIA PERVERSA
Sérgio Caponi
Amar e seguir olhando a baforada do cigarro
e as águas desse rio que não cansam de vazar...
Ah! Como estas horas passam! ...
Como lanças afiadas estes ponteiros me estraçalham!...
Ah! passos na amplidão...
(Ah! horas que não passam!)
Ah, coração hemorrágico que não para de sangrar! ...
Ah! alma de porcelana partida,
em pedaços recolhida,
volta e torna a suspirar! ...
Sérgio Galvão Caponi é membro da Academia Campinense de Letras e presidente da Academia Campineira de Letras e Artes.
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Gostei!
ResponderExcluirEu diria que é um poema translúcido.
Sensibilidade total.
Aplaudo!!!